Maria Isaura é portuguesa.
Maria Isaura é pobre e é portuguesa.
Maria Isaura deu á luz uma menina no dia 15 de Fevereiro de 2006 no Hospital Padre Américo em Penafiel.
A menina, á qual os pais deram o nome de Andreia, nasceu “perfeitinha” e com 2,5 quilos.
No dia 17 de Fevereiro pelas 18h Isaura dá de mamar à bebé, espera “que ela arrote”, muda-lhe a "fraldinha", e deita-a na sua cama. Olha uma vez mais para ela e vê que a menina dorme sossegada e aproveita para ir ao refeitório, a escassos metros do quarto.
Diz quem sabe que no corredor duas enfermeiras conversavam.
Escasso minutos depois, em pleno refeitório, Isaura é abordada por uma auxiliar que lhe pergunta pela bebé. Após ter dito que a tinha deixado a dormir continua, tranquilamente, a comer a uma maçã.
Poucos minutos depois a funcionária regressa e pergunta a Isaura se tem a certeza de lá ter deixado a menina. “Respondi que sim mas já nem acabei de comer, fui a correr ver”.
A menina já lá não estava.
Em menos de 10 minutos a bebé desapareceu.
A Isaura é pobre e é portuguesa.
Os Inspectores, dois, chegaram uma hora depois do rapto.
A Isaura e o marido Albino passaram mais de 10 horas em interrogatórios policiais.
A PJ nunca veio a público dizer que não acreditava na tese que os pais a tinham vendido.
A filha da Isaura e do Albino não teve direito a barreiras policiais e a perímetros de buscas.
A filha da Isaura e do Albino não teve direito a Bombeiros, Protecção Civil ou GNR .
Só teve direito, uma semana após o rapto, ver reforçada a brigada de investigação mas apenas com mais dois inspectores.
Só em 8 de Junho, e em desespero de causa a PJ consegue do Ministério Público autorização para divulgar duas imagens captadas pelo sistema de vídeo-vigilância.
Essas imagens, que mostram uma mulher de costas e de lado, com um saco de desporto na mão, foram fundamentais para que o cunhado da raptora a reconhece-se.
A 12 de Março deste ano a Andreia é encontrada na casa da raptora, em Valongo, após uma denúncia na PSP local.
Em menos de 10 minutos a bebé desapareceu.
A Isaura é pobre e é portuguesa.
Os Inspectores, dois, chegaram uma hora depois do rapto.
A Isaura e o marido Albino passaram mais de 10 horas em interrogatórios policiais.
A PJ nunca veio a público dizer que não acreditava na tese que os pais a tinham vendido.
A filha da Isaura e do Albino não teve direito a barreiras policiais e a perímetros de buscas.
A filha da Isaura e do Albino não teve direito a Bombeiros, Protecção Civil ou GNR .
Só teve direito, uma semana após o rapto, ver reforçada a brigada de investigação mas apenas com mais dois inspectores.
Só em 8 de Junho, e em desespero de causa a PJ consegue do Ministério Público autorização para divulgar duas imagens captadas pelo sistema de vídeo-vigilância.
Essas imagens, que mostram uma mulher de costas e de lado, com um saco de desporto na mão, foram fundamentais para que o cunhado da raptora a reconhece-se.
A 12 de Março deste ano a Andreia é encontrada na casa da raptora, em Valongo, após uma denúncia na PSP local.