quarta-feira, 18 de julho de 2007

Durante vários anos advoguei na área criminal e fui confrontado, não poucas vezes, com queixas de clientes pelo facto do dinheiro efectivamente aprendido não ser na quantidade descrita no auto de apreensão. Muitas vezes os vi a reclamarem em pleno julgamento contra o facto de faltar dinheiro. Invariavelmente os Meritíssimos Juízes nunca os levavam a sério, faziam aquele sorriso amarelo, e nada se podia fazer, era a palavra do cigano, do preto enfim do criminoso contra a palavra do senhor agente da PSP, da GNR ou da PJ.

Hoje foi com prazer que li, aqui, a notícia sobre este anúncio. (clique)