Durante uma reunião do executivo da Câmara Municipal de Amarante foi o Dr. Armindo Abreu questionado sobre a construção da barragem de Fridão em Amarante. Conta quem ouviu que como resposta, “como quem não quer a coisa", os vereadores obtiveram : "O Sr. Presidente respondeu que sabia da existência de uma pretensão antiga da EDP de pôr a barragem do Torrão à cota 65 (máxima de cheia) e fazer as tais “barragens em cascata”. Referiu ainda que a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e a própria população têm-se oposto a tal desiderato e interpreta o sentimento como avesso à construção da barragem. Adiantou, também, que tudo fará para que a barragem não se construa. Ainda relativamente a este assunto, o Sr. Presidente disse que teve conhecimento da notícia este fim-de-semana e lembrou que, no decurso última campanha eleitoral autárquica, muito se falou de como acabar com as cheias no Arquinho, o que nunca foi explicado. Advertiu que não nos podemos esquecer que existem fortes interesses económicos por detrás de tudo isto. Do ponto de vista ambiental disse que era uma “desgraça para Amarante”, dado que uma “albufeira, com águas paradas, só viria desequilibrar o ambiente na cidade.” (in acta n.º 33/2007 da reunião ordinária da CMA, de 10/Set./2007)
Mais adiante e questionado sobre “quais os mecanismos disponíveis para nos “impormos”” o Sr. Presidente da autarquia Armindo Abreu respondeu, segundo o relato da acta da reunião, “…que, como vivemos num Estado de Direito Democrático, teríamos aqueles que a Constituição e a Lei permitem.”
Ora aí está uma resposta digna de um “mudo”, na linha: “- Não sei! Ouvi falar mas não sou de cá... vim á bola”.
Já agora, Sr. Presidente, a “Acção Directa” é um desses mecanismos?
Mais adiante e questionado sobre “quais os mecanismos disponíveis para nos “impormos”” o Sr. Presidente da autarquia Armindo Abreu respondeu, segundo o relato da acta da reunião, “…que, como vivemos num Estado de Direito Democrático, teríamos aqueles que a Constituição e a Lei permitem.”
Ora aí está uma resposta digna de um “mudo”, na linha: “- Não sei! Ouvi falar mas não sou de cá... vim á bola”.
Já agora, Sr. Presidente, a “Acção Directa” é um desses mecanismos?
Que tal eleições?
É um mecanismo que os cidadãos têm quando são governados por autarcas difíceis, senão impossíveis, de adjectivar.