sábado, 20 de outubro de 2007

se eles tivessem tido um notário, quando em 2004 o Governo privatizou os notários!








Não nutro especial simpatia profissional pelos notários.Entendo que conferir fé pública, por tudo e por nada, a este ou aquele acto ou contrato é um atestado de menoridade ao cidadão. Os notários "espernearam" quando os Advogados passaram a poder reconhecer uma simples assinatura. Não faz sentido o acto de certificação de uma fotocópia ou atestar que uma assinatura foi efectuada na minha presença (reconhecimento presencial) ou ainda que essa assinatura é semelhante á efectuada no B.I. (reconhecimento por semelhança). Porque é que a minha declaração e chancela vale mais que a palavra do cidadão que assina? Só posso aceitar, que se faça depender a eficácia de um qualquer documento ou acto de uma declaração de fé pública, numa lógica de negócio ou como arrecadação de verbas para os cofres públicos.
Agora que os notários têm razão em dizer que já não há palavra, lá isso têm, da mesma forma que têm razão quando dizem que o Estado está a esvaziar o conteúdo do exercício da sua profissão sem conteúdo.

Têm hoje mais razão que ontem aquando da publicidade, enganosa, que mandaram publicar.