Scolari sempre disse que se for possível ganhar por meio a zero, já é bom. Ontem fomos apurados para fase final do Europeu de 2008 e conseguimos o feito ganhando exactamente por meio a zero. Digo meio a zero, porque ganhamos um ponto e isso foi o bastante para sermos apurados num jogo sem golos e algo insípido.
Não foi um jogo bonito, como o pessoal gosta de ver. Não caímos em cima do adversário e assumimos o controlo do jogo, mas fizemos o que era necessário para estarmos presentes entre os Alpes suíços e austríacos, cortados pelas águas azuis do Danúbio.
Vamos estar nas alturas, mas vamos jogar baixinho. À Scolari. Somente o necessário para não se correrem riscos, tal como aconteceu ontem.
Scolari jogou pela certa. Encostou Simão no fundo do banco e apostou em Meira como trinco. Ganhou o meio campo, mas não criou situações de golo. Defendeu o zero a zero, como a ocasião aconselhava e os jornalistas não gostaram. Não aceitaram os serviços mínimos. No final do jogo, o homem bateu com a porta e zurrou. Tem mau feitio. Não ganhou juízo quando quis bater no outro.
Também é verdade que futebol é espectáculo e nós gostamos de ver as habilidades dos nossos jovens. Pagamos para isso. Queremos que nos façam esquecer o Figo, Rui Costa ou Fernando Couto. Basta de lágrimas.
Não foi um jogo bonito, como o pessoal gosta de ver. Não caímos em cima do adversário e assumimos o controlo do jogo, mas fizemos o que era necessário para estarmos presentes entre os Alpes suíços e austríacos, cortados pelas águas azuis do Danúbio.
Vamos estar nas alturas, mas vamos jogar baixinho. À Scolari. Somente o necessário para não se correrem riscos, tal como aconteceu ontem.
Scolari jogou pela certa. Encostou Simão no fundo do banco e apostou em Meira como trinco. Ganhou o meio campo, mas não criou situações de golo. Defendeu o zero a zero, como a ocasião aconselhava e os jornalistas não gostaram. Não aceitaram os serviços mínimos. No final do jogo, o homem bateu com a porta e zurrou. Tem mau feitio. Não ganhou juízo quando quis bater no outro.
Também é verdade que futebol é espectáculo e nós gostamos de ver as habilidades dos nossos jovens. Pagamos para isso. Queremos que nos façam esquecer o Figo, Rui Costa ou Fernando Couto. Basta de lágrimas.
Marinho Neves