sábado, 29 de dezembro de 2007

Próspero 2008 (1)


Num processo em que estão acusados três israelitas e no qual brevemente expira o prazo máximo de prisão preventiva (termina em Fevereiro) “Os inspectores da Direcção Central de investigação do tráfico de Estupefacientes (DECITE), à paisana, confiscaram quase dois quilos de haxixe (1800 gramas), mais de três mil pastilhas de «ecstasy» e 29 frascos de LSD. Estas foram as quantias indicadas no auto de busca e apreensão, elaborado nesse mesmo dia pela PJ. Só que, oito meses depois, a 5 de Abril deste ano, a quantia de haxixe referida no despacho de acusação era de apenas de 300 gramas. “Onde foram parar os 1,5 quilos que faltam?” Interroga-se fonte ligada ao processo.” (via Expresso edição impressa)
É evidente que é fundamental saber onde param os quilos que faltam mas, mais importante, é necessário perguntar porque é que a acusação apenas imputa aos arguidos a detenção de 300g de haxixe. Das duas umas ou o MP está a favorecer pessoalmente os arguidos, o que não acredito, ou está a encobrir um outro crime e assim estamos perante três crimes.
De qualquer forma a incompetência, a que estamos habituados é patente.
Já agora salvo sempre o facto de o Expresso estar a mentir!