José Manuel Judice diz que o novo bastonário da Ordem dos Advogados deve concretizar as denúncias que fez. Talvez aquelas que Judice não fez enquanto Bastonário. Talvez aquelas que Rogério Alves também não fez. Por coincidência dois ex-bastonários cujas gestões sempre estiveram envolvidas em situações muito pouco transparentes, mas que nada ficou provado, como de costume.
Neste país tem de falar por metáforas, tipo Octávio Machado, porque toda a gente sabe o que se passa mas ninguém consegue provar nada. Apesar das 17 mil escutas telefónicas nas investigações do processo Apito Dourado, também ainda nada ficou provado, mas todos sabemos que houve crime. No caso de Marinho Pinto, gabo-lhe a coragem. Vá em frente porque o povo confia em si, mesmo com os do costume a lançarem a confusão para se limparem da lama em que normalmente chafurdam.
Em Rio Mouro foram mortos dois jovens a tiro. Dizem: ajuste de contas. Mas, ao contrário do que aconteceu no Porto, no dia seguinte já o suspeito estava identificado. Como se vê, as provas aparecem sempre que dá jeito.
Marinho Pinto é Bastonário da Ordem dos Advogados, não é inspector da PJ. Cada um que faça o seu trabalho que o Marinho já fez o dele.
Marinho Neves
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