O ponto 6.º da “NOTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL” emitida pela Procuradoria Geral da República é por deveras interessante e faz qualquer cidadão, de boa vontade, reflectir e rever tudo o que até gora disse e pensou sobre este calmo país.
Qualquer cidadão que vê escritopreto no branco, pela PGR, que “a poderosa e orquestrada contra-informação, que, quase sempre a coberto do anonimato, invade órgãos de comunicação social, não conseguirá impedir o Ministério Público de investigar em profundidade a referida criminalidade, não só no que respeita aos executantes, mas também relativamente aos eventuais chefes, ligações e cumplicidades, já que ninguém goza do estatuto de impunidade num Estado de Direito”, acredita que os portugueses e muito particularmente os portuenses andaram enganados e viveram, pelo menos estes últimos anos, uma falsa segurança que se manteve graças ao poder que aquele gang tem em manipular.
Aquele parágrafo ajuda-nos, agora, a compreender porque estavam tantos processos, conectados com aquele gang, arquivados.