segunda-feira, 28 de janeiro de 2008


Pode-se gostar, ou não, do estilo do Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados. Mas se é verdade que não se deve generalizar, não é menos verdade a urgência de debater, profundamente, a corrupção e o tráfico de influências no nosso país.
Nós, os portugueses, estamos habituados a ouvir que não é elegante, figuras de relevo público e político, discutir os assuntos como se estivessem no café.
João Cravinho, à sua maneira, já o fez e foi “silenciado” o Procurador Geral chamou atenção sobre a forma como as escutas eram conseguidas e criticou aqueles a quem apelidou de “virgens ofendidas”.
Se bem nos recordamos as críticas, feitas à data, foram iguais às que são feitas, hoje, a António Marinho assim como foram as formas de reacção dos líderes de opinião e dos políticos. Exactamente as mesmas!
A legislação que João Cravinho pretendia ver aprovada foi deixada cair, quanto ao Procurador disse-se muito simplesmente:-“coitado… falou daquela maneira porque era a única forma de poder ser ouvido”.
O Bastonário não pode ser um delator, ao contrário do que disse o Presidente do Conselho Superior de Deontologia da Ordem dos Advogados, não deve indicar este ou aquele cidadão como corrupto para isso temos os M.P.
Por isso compreendo a forma como a discussão foi provocada assim como compreendo que, em certos momentos, é legitimo gritar bem alto fdp…

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