quinta-feira, 8 de maio de 2008

Partido para que te quero?! Outra parte

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O CDS/PP, como os restantes partidos, face à rapidez com as mudanças se dão na sociedade é, demasiadas vezes, incapaz de a interpretar ou de representar os seus eleitores. Essas e outras incapacidades decorrem do crescente alheamento da vida cívica e social e que se reflectem no enfraquecimento da vida partidária logo na renovação.
Tornar o partido sexy, apelativo, como exprimiu António Pires de Lima, não pode ser sinónimo de folclore. Inverter o rumo que leva ao esvaziamento de filiados é combater o alheamento e o desinteresse pela vida partidária.
Esse combate só será efectivo se os dirigentes nacionais se aproximarem mais das estruturas locais arrancando-as da apatia em que caíram. É fácil, num partido que não é poder que não vive do caciquismo, os dirigentes locais entrarem numa letargia pois muitas vezes, p. ex., o fazer publicar um comunicado é uma tarefa árdua e dispendiosa.
Por isso o partido não pode ter medo da renovação, das vozes discordantes dos «assaltos ao poder» deve ter medo sim dos dirigentes que o não são.
Por isso digo que o CDS/PP deve-se organizar por forma criar um conjunto de funcionários ou dirigentes que, diariamente, promovam o partido junto das comunidades locais impulsionando e amimando os dirigentes das estruturas concelhias.

(Adriano Santos)

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