quarta-feira, 18 de junho de 2008


Um estudo da Rede Europeia Anti – Pobreza traça quadro negro sobre os concelhos do Tâmega.
Amarante é um desses concelhos que nos habituamos a ver, ao longo de décadas, definhar. Um concelho que apareceu,nos jornais, nestas últimas décadas por más razões, desde logo, num primeiro momento pela falência da Tabopan, que deixou no desemprego centenas de Amarantinos e num segundo momento aquando da liquidação do património da Tabopan, que beneficiou, não os seus trabalhadores, mas um grupo económico.
Amarante que durante as décadas de 60, 70,80 e inícios de 90 foi um centro de diversão nocturna. Viu desaparecer as discotecas e os bares que lhe deram vida, hoje os que existem são uma pálida existência do que existiu. As tílias outrora a “rua do sempre em festa” viu desaparecer o Bingo, a discoteca Dona Loba, o Pub Ante Maranus e o bar de alterne Diamante Negro.
Num ápice aqueles locais, com maior ou menor importância, outros se lhe juntaram.
A juventude que sempre se juntava no Café Bar (Café São Gonçalo) quase desapareceu
O crime do Meia Culpa que eu segui, enquanto advogado, foi “o canto do cisne” da vida nocturna em Amarante.
A pobreza e o “fenómenos de "novos pobres", aumento do consumo de álcool e drogas e um crescente endividamento das famílias” são na verdade os flagelos sociais em Amarante.
Os acontecimentos particularmente traumáticos que nestas últimas décadas Amarante assistiu aliado às incompetências politicas provocaram em Amarante stress pós traumático.

2 comentários:

Anônimo disse...

Excelente! Já o linquei.
Abraço bloguista

Anônimo disse...

quello che stavo cercando, grazie