terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Citi never sleeps

Quem Somos

Citibank é uma instituição de crédito com actividade no mercado financeiro nacional e que desenvolve, a par de outras, a actividade de concessão de crédito.
Oferece celebrar contratos de crédito que são efectuados sem quaisquer formalismos mínimos necessários a uma adequada ponderação dos efeitos jurídicos que comportam.
Desde a concessão de credito por meio de simples telefonemas às promessas de cartões adicionais gratuitos tudo é prometido de tal forma que pormenores, bem mais importantes para os consumidores, são secundarizadas.
Não obstante a existência de um regime jurídico, aplicável aos contratos desta natureza, que visa afastar a utilização de clausulas abusivas, ambíguas e descontextualizadas de molde a proteger os consumidores finais, elas continuam a fazer parte dos referidos contratos sem que as entidades fiscalizadoras o impeçam.
Cuida-me falar aqui de um caso particular, em que o cliente induzido á celebração de um contrato de credito adicional primeiro e um contrato de credito imediato depois, aderiu, sem o conhecimento das condições.
Após a adesão aos referidos créditos, está dado o primeiro passo para uma relação contratual completamente abusiva e desproporcional.
Neste caso particular não obstante a revogação dos créditos, no prazo dos 14 dias de reflexão, com a correspondente devolução dos valores disponibilizados o que é facto é que o Citibank continua a exigir o pagamento das prestações, contabilizando um saldo onde não inclui as devoluções e computando juros de montantes que não estão já na disponibilidade do cliente mas sim do Citibank.
Após o cliente ter devolvido os cartões e sem qualquer débito ao Citibank, este escandalosamente participa ao Banco de Portugal um crédito “mal parado” que não existe criando à nossa vitima os problemas inerentes junto das restantes instituições financeiras.
Posto isto devemo-nos interrogar se com estes comportamentos abusivos das instituições de crédito não são coniventes, mais uma vez, as instituições públicas que deveriam supervisionar o sector.
Sem que se possa contrariar este tipo de comportamentos resta-me alertar para que nós, consumidores, nos possamos precaver.
Não se esqueçam que eles “never sleeps”!
enviado por francico ramos

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