Estou a ver um programa na SIC sobre desaparecidos.
Os depoimentos dos intervenientes são unânimes, as histórias de desaparecidos são também histórias de negligência e de incompetência.
Para quem conhece, viveu ou interveio num processo deste tipo sabe como é confrangedor folhear um processo de desaparecidos.
Os depoimentos dos intervenientes são unânimes, as histórias de desaparecidos são também histórias de negligência e de incompetência.
Para quem conhece, viveu ou interveio num processo deste tipo sabe como é confrangedor folhear um processo de desaparecidos.
A ausência de diligências tendentes à descoberta do desaparecido é revoltante.
Lembro-me que no caso da menina desaparecida no hospital de Penafiel a PJ preocupou-se, em primeiro lugar, saber se os pais estavam envolvidos no desaparecimento.
Os pais da menor de Penafiel, pessoas simples, foram literalmente “cerceados” e ouvidos separadamente sem a presença de um advogado, apesar da pergunta ser.. “a quem vendaram a menina?”.
Inquirir testemunhas não é procurar o desaparecido.
Procurar é, antes de mais, analisar cenários e seguir pistas não é esperar por revelações, rumores ou boatos.
Enquanto se despista rumores perdem-se as pistas.
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