Quem fez a «heróica», a «gloriosa», a «inesquecível» revolução que libertou Portugal da «garra do tirano» francês? A resposta é simples: povo. Como depois disse Acúrsio das Neves, há muito que por toda a parte o povo «estava sempre pronto» e foi da sua «vontade geral» constantemente mais clara, precisa e ameaçadora que «a revolução brotou como por si mesma». É certo que a autoridades locais, quando tiveram escolha, preferiram sistematicamente impedi-la a auxiliá-la. Só que, como sublinhava José Acúrsio das Neves, ela «tinha de romper na primeira aberta que achasse, independentemente de chefes e de planos».
(Vasco Pulido Valente in ir pró maneta – a revolta contra os franceses -1808)
(Vasco Pulido Valente in ir pró maneta – a revolta contra os franceses -1808)
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