Escreveu-se exageradamente,não vai muito tempo, que era uma perda para o humor se Santana Lopes abalasse da política.
Como ficou provado a personagem Sócrates rapidamente fez esquecer Santana.
Como ficou provado a personagem Sócrates rapidamente fez esquecer Santana.
Mas não se julgue que é apenas a personagem de Sócrates que faz as delícias dos comentadores, cronistas ou humoristas, são também determinadas personagens quando, como Santos Silva ou Miguel de Sousa Tavares por exemplo, saem a terreiro para lhe tomarem as dores.
Não há nada melhor que uma querela por causa de Sócrates como se pode ver:
Essa coisa tão simples: liberdade
Não há nada melhor que uma querela por causa de Sócrates como se pode ver:
Essa coisa tão simples: liberdade
(…)Há um tipo - que tem o mesmo apelido que eu e que escreve semanalmente no "DN", onde se especializou na ofensa fácil - que escreveu que Sócrates falar de moral é o mesmo que Cicciolina falar de virtude, ou coisa que o valha. O cidadão José Sócrates, sentindo-se ofendido (como qualquer um de nós se sentiria), põe um processo ao ofensor. Tem esse direito? Não: é o primeiro-ministro a intimidar um 'jornalista'. E o 'jornalista' vira mártir da liberdade de imprensa na praça pública. Fala-se em "ameaças intoleráveis", da liberdade em risco, da heróica e antiquíssima luta da imprensa contra o poder, do "jornalismo de investigação" contra as pressões políticas.
Liberdade? De imprensa? Ora, vão pastar caracóis para o Sara! Eles sabem lá o que é a liberdade! Sabem lá o que isso custa a ganhar!
Venha o 25 de Abril, sempre! Mas, por favor, não o comemorem nem o invoquem mais, antes que isto vire fantochada!
Miguel Sousa Tavares, in expresso
Para o Miguel Sousa Tavares, com amor
Miguel Sousa Tavares descobriu no íntimo de si a inocência de José Sócrates e há 15 dias resolveu partilhá-la connosco num artigo do Expresso (…) À medida que se envelhece pregar contra a "libertinagem" torna-se uma tentação irresistível. (…)MST parece o Mário Soares do jornalismo: popular, voluntarista e opinativo, mas sem qualquer paciência para estudar os dossiês. "Ou coisa que o valha"? Caro MST: o que eu realmente escrevi está por toda a net (digite "google.pt", preencha a caixinha branca e carregue no enter) e já me fartei de explicar que a pobre Cicciolina nem sequer consta da queixa. Se for com este rigor que perscruta o seu íntimo, temo pela inocência de José Sócrates.
Ao invés, se fizesse o trabalho de casa, certamente perceberia que entre si e aqui o tipo especialista "em ofensa fácil" não há assim tantas diferenças sobre o entendimento do caso Freeport, tirando a parte das suas "convicções pessoais". Mas sabe como é: eu não conheço o primeiro-ministro, janto poucas vezes fora de casa e não tenho companheiros de caça. Parecendo que não, isso ajuda a não ter tantas "convicções pessoais". E quanto a ir pastar caracóis para o Sara, seria um óptimo programa não fosse correr o risco de dar de caras consigo numa daquelas expedições pelo deserto. Por mais estranho que lhe possa parecer, nós dois juntos numa duna não é um dos sonhos da minha vida.
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