"Trabalhas com transgénicos??" Dizem-me sempre de olhos esbugalhados com pitadas de censura. "Isso é perigoso... é que há efeitos que não se conhecem e que podem ser muito prejudiciais ao meio ambiente e a todos nós!!" Ao ouvir isto sorrio sempre, digo que não é bem assim e que, para o afirmarem, deveriam informar-se melhor acerca da produção de transgénicos e da passagem destes para o mercado.
No meu entender, há uma desinformação sensacionalista, produto da exploração dos media, que agrada bastante a maioria dos ferranhos ecologistas (desde a D. Maria que trabalha na caixa do supermercado até ao Sr Engenheiro Electrotécnico).
O meu professor de Botânica do 2º ano na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, o Prof Dr Salema, numa aula referiu um estudo realizado na UE que perguntava: "os tomates têm genes?" e "os tomates transgénicos têm genes?". Surpreendentemente, as pessoas responderam que os tomates não tinham genes, mas que os transgénicos, ai, esses sim! Não resisto em fazer uma analogia com os Descobrimentos, pois se nesse tempo haviam criaturas vindas das entranhas do mal no mar desconhecido, hoje em dia há os adamastores genéticos que vão destruir a Natureza e criar em nós aberrações e doenças sem cura, levando-nos a todos ao dia do juízo final prematuramente.
Os números do futuro, indicados pela estatística, mostram que a população mundial está a aumentar, a terra cultivável está a diminuir, devido à pressão urbanística, a água, dentro de em breve, será um recurso muito escasso, os solos estão mais pobres devido à má gestão da produção das culturas... Tendo noção de, pelo menos, estas variáveis é possível chegar à conclusão que estes factores limitantes vão criar mais fome no mundo, atingindo, também, o dito 1º mundo, devido ao aumento de preço que a escassez de alimento poderá provocar. Qual a solução? Produzir alimento com culturas que tenham um maior indíce de produtividade per planta, menor necessidade de rega e de fertilização. A maneira mais rápida, rigorosa e eficiente é encontrar os genes responsáveis pela optimização destas características e conseguir a sua plena expressão nas culturas base que alimentam o mundo. Muitas vezes, é necessária a introdução de genes para que se obtenha a performance desejada, criando-se, deste modo, um transgénico. Os alimentos transgénicos lançados no mercado tiveram todos um periodo de teste (7 anos), muito superior ao dos fármacos, para que esteja assegurada a segurança alimentar dos consumidores.
A diversidade genética, também está a ser assegurada, pois, existem bancos de germoplasmas espalhados pelo mundo, que guardam e mantêm originais e cópias de toda essa diversidade.
Se no futuro não houver fome é porque a ciência e o engenho (ferramentas intrínsecas à Natureza Humana) irão resolver esta questão.
Ah... E eu não andei a produzir transgénicos...!
No meu entender, há uma desinformação sensacionalista, produto da exploração dos media, que agrada bastante a maioria dos ferranhos ecologistas (desde a D. Maria que trabalha na caixa do supermercado até ao Sr Engenheiro Electrotécnico).
O meu professor de Botânica do 2º ano na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, o Prof Dr Salema, numa aula referiu um estudo realizado na UE que perguntava: "os tomates têm genes?" e "os tomates transgénicos têm genes?". Surpreendentemente, as pessoas responderam que os tomates não tinham genes, mas que os transgénicos, ai, esses sim! Não resisto em fazer uma analogia com os Descobrimentos, pois se nesse tempo haviam criaturas vindas das entranhas do mal no mar desconhecido, hoje em dia há os adamastores genéticos que vão destruir a Natureza e criar em nós aberrações e doenças sem cura, levando-nos a todos ao dia do juízo final prematuramente.
Os números do futuro, indicados pela estatística, mostram que a população mundial está a aumentar, a terra cultivável está a diminuir, devido à pressão urbanística, a água, dentro de em breve, será um recurso muito escasso, os solos estão mais pobres devido à má gestão da produção das culturas... Tendo noção de, pelo menos, estas variáveis é possível chegar à conclusão que estes factores limitantes vão criar mais fome no mundo, atingindo, também, o dito 1º mundo, devido ao aumento de preço que a escassez de alimento poderá provocar. Qual a solução? Produzir alimento com culturas que tenham um maior indíce de produtividade per planta, menor necessidade de rega e de fertilização. A maneira mais rápida, rigorosa e eficiente é encontrar os genes responsáveis pela optimização destas características e conseguir a sua plena expressão nas culturas base que alimentam o mundo. Muitas vezes, é necessária a introdução de genes para que se obtenha a performance desejada, criando-se, deste modo, um transgénico. Os alimentos transgénicos lançados no mercado tiveram todos um periodo de teste (7 anos), muito superior ao dos fármacos, para que esteja assegurada a segurança alimentar dos consumidores.
A diversidade genética, também está a ser assegurada, pois, existem bancos de germoplasmas espalhados pelo mundo, que guardam e mantêm originais e cópias de toda essa diversidade.
Se no futuro não houver fome é porque a ciência e o engenho (ferramentas intrínsecas à Natureza Humana) irão resolver esta questão.
Ah... E eu não andei a produzir transgénicos...!